A quinta-feira,03/07, ficará na história de São Paulo. Uma pane na rede da Telefônica, principal provedora de infra-estrutura de dados no Estado, deixou milhares de pessoas físicas e jurídicas sem acesso à Internet. A administração pública de São Paulo foi uma das mais atingidas. Grandes empresas também foram atingidas.
A suspensão de diversos serviços, muitos de utilidade pública, revela que gerenciamento de risco e plano de contingência não são uma realidade apesar de haver uma massificação do uso da Internet no dia-a-dia dos negócios. No governo de São Paulo, o estrago é grande.
As pequenas e médias empresas que utilizam o Speedy – acesso banda larga da Telefônica – para suas aplicações de negócios estão em boa parte – paradas. A Caixa Econômica Federal, segundo a Folha Online, informou que as casas lotéricas de São Paulo não estão fazendo os pagamentos e as apostas porque utilizam a infra-estrutura da Telefônica.
A Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo – Prodesp – informou que o problema atinge boa parte da Intragov, rede do governo. A comunicação entre os órgãos está suspensa. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado, cerca de 1.300 distritos policiais estão com serviços prejudicados por conta do problema.
O serviço Speedy de banda larga da Telefônica, que atende 2,2 milhões de assinantes em 407 cidades do Estado, sofre com a pane e a maior parte dos assinantes não tem conexão. Em comunicado distribuído à imprensa, o IDEC, que está sem serviço, diz que a empresa terá que indenizar os assinantes